segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


Já não é a primeira vez que me questiono sobre o amor. Sobre aquilo que o amor realmente é capaz e das suas diversas vertentes. Ninguém o sente igual…e por mais louca e desejada que seja a intenção, não somos capazes de fazer tudo por amor. Já acreditei e desiludi-me. Já confiei e fui traída. E, talvez por não ter um passado convincente, custa a acreditar no meu amor presente. Por mais certezas que eu tenha de que é o amor da minha vida, o amor mais lindo de todos.
Ainda hoje, enquanto dormias, tive uma vez mais a oportunidade de te olhar e observar a tua calma, delicadeza, a tua beleza que não é igualável. Ao tocar o teu corpo, sinto ciúmes do teu passado e do meu … quem me dera ter conhecido logo este amor, que fosse o nosso primeiro. Quem me dera que fosses tu o meu primeiro beijo, todas minhas primeiras experiencias…quem me dera poder apagar todos os antecedentes. E desfrutar deste amor com mais intensidade sem pensar no passado. Era tudo tão melhor… Sinto medo, insegurança. Receio as nossas discussões. Cada vez que me falas mais alto pondero tanto na ideia da nossa separação e isso assusta-me! [Gostava de fazer muito mais por ti, fazer com  que sentisses que é verdade tudo aquilo que digo. Gostava imenso de te provar o meu amor com mais acções. Mas não consigo... Por exemplo, hoje amava dormir contigo, cuidar de ti. Mas não posso :s] Quando acordas e falas comigo fazes-me sentir de novo segura e acarinhada. E essa tua expressão facial faz me sentir tão viva, tão amada e tão louca por ti! É essa a razão da minha vida, e quando retribuis o meu abraço, o meu sorriso, eu entrego-me a esse momento, em paz, mais uma vez. E é nestas alturas que sei qual é o meu objectivo nesta vida. Estou aqui para te amar, para te segurar nos meus braços, para te proteger. Estou aqui para aprender contigo e para receber o teu amor em troca. Estou aqui porque não existe outro sítio onde queira estar, apesar de todos os conflitos e entraves entre o meu coração e o meu psicológico. Apesar de todo o medo e do ciúme de tudo aquilo que teve tão perto de ti! E a tua distracção em certos momentos, com diversos pormenores deixam a minha alma de rastos. Como se fosse eu, a única pessoa que suporta sentimentos… sei que me amas mas não pensas nisto como eu. E, sinceramente, invejo-te tanto. Se trocássemos de papéis, se sentisses aquilo que eu sinto, irias querer fechar os olhos para não sentires a dor e para que o tempo passasse sem que desses por ela. Mas como o amor é confuso, como o amor é desigual de pessoa para pessoa, limito-me a não pensar tanto nos teus erros e nas tuas falhas e aprecio com mais intensidade todos aqueles momentos em que me fazes acreditar que o nosso amor realmente existe. Que somos nós que, com as nossas complicações, o esquecemos por segundos. Mas logo passa. E depois das nossas guerrinhas vem momentos maravilhosos. Aqueles momentos que somos escravos um do outro, momentos, estes, que somos apenas eu e tu no mundo. Momentos em que um simples olhar teu me acalma, que um simples sorriso teu me aquece o coração.

Um comentário:

Coelha disse...

Pois é amiga... O amor é complicado... E às vezes deixa raizes dificeis de arancar....
Mas a vida é assim e melhores momentos virao...
Espero eu :)
Beijo enormeeeeeeeeee*